Fábio Passos é natural da cidade do Rio de Janeiro, tem 37 anos. Passos é graduado em turismo pela UniverCidade, possui MBA em Marketing, Gestão de Empreendimentos Turísticos e é mestre em Administração de Empresas. Atualmente é professor das universidades FAEL, UNEMAT, CEDERJ, SENAC e UFF; e consultor no seu próprio negócio, Passos do Turismo.
Conheci Fábio Passos numa palestra sobre “Meios de Hospedagens Alternativos x Hotelarias Tradicionais” no evento Salão do Turismo em 2019, no último dia de evento assisti a mesa redonda sobre cursos superiores de Turismo e Hotelaria com os professores da UFF, UFRRJ, Senac, Estácio e CEFET (que é minha universidade). Mais para frente senti interesse de me voluntariar no Pier Mauá para a recepção dos turistas dos cruzeiros e uma colega de trabalho me passou o instagram do seu professor (@FabioTuris) para me ajudar nisso, que por coincidência eu já o conhecia.Devido a essa
coincidência, comecei a segui-lo também em outras redes sociais para ter mais
contato sobre seus trabalhos e atividades. E hoje decidi entrevistá-lo.
Fábio, você começou sua carreira em turismo em
2001, quando começou a graduar bacharel em turismo na UniverCidade. Por que
turismo? O que te interessou nessa área?
Passos: Na verdade, meu início foi no
curso de Guia de Turismo. Foi meu primeiro curso na área, eu estava no Ensino
Médio e ali me despertou o interesse na área de turismo. Já a questão de
escolha de Graduação, o caminho que eu vi era seguir na área de turismo que é a
área que eu comecei e que eu gostei muito de conhecer as possibilidades dentro
do Turismo.
Depois do curso de Guia de Turismo fui direto
buscar algum curso de Graduação na ocasião, naquela época a gente não tinha
curso de Graduação em Turismo nas Universidades Públicas somente nas
Universidades Particulares, e a particular que tinha esse curso mais próximo da
minha realidade financeira e de ir até a faculdade foi a UniverCidade, por isso
escolhi essa universidade.
Hoje você atua no Airbnb, na sua consultoria
própria Passos do Turismo, no Studio na Carioca, atua como professor na FAEL,
UNEMAT, CEDERJ, SENAC e UFF; e como se não fosse o suficiente, ainda é
avaliador do INEP. Como é administrar tudo isso? Quais os desafios que você
enfrenta no dia a dia?
Passos: Os trabalhos que eu tenho
hoje, a gente tem que montar uma agenda muito clara para ser seguida, porque
você tem compromisso em todas as áreas de atuação que você deseja trabalhar.
Temos que entregar tudo acima da média, então tem que trabalhar sempre com boas
entregas. Trabalho hoje em dia bastante com Universidades, algumas são cursos à
distância, outros presenciais e outros semipresenciais, a agenda dos dias da
semana são equilibradas e dessa maneira que eu consigo trabalhar da melhor
maneira possível em todas as instituições que eu trabalho. Mas é um desafio ter
uma agenda, no meu caso, numa plataforma online onde eu vejo todos os
compromissos que eu devo seguir no dia a dia.
Conte um pouco como é atuar na área de Turismo
e Hotelaria e as dificuldades do setor hoje em dia.
Passos: A área de Turismo e Hotelaria é a área que eu
sempre adorei trabalhar. Não trabalharia em outra área, até então espero não
trabalhar em outra área porque a área que eu estou, é a área que eu gosto de
atuar.
Os desafios são enormes da profissão nesse
momento de pandemia. Nesse momento de agora, a gente tá começando com um feliz
retorno dos atrativos turísticos, dos equipamentos turísticos ainda de forma
gradativa; mas com o retorno das atividades a gente tem esse cenário real que
vai impulsionar a contratação de mão de obra. Também há pesquisas que estão
acontecendo na área para ver como é que vai ser o perfil do turista após o
período de pandemia.
Durante o período de pandemia os turistas estão
preferindo viajar mais próximo de suas casas, e muitas vezes de carro e
distâncias curtas. O próprio presidente do Airbnb fala que “o perto é o novo
longe”, essa fala acho bem interessante de lembrar sempre porque traz a
realidade de agora. Antes das pessoas viajavam, cruzavam continentes para
conhecer novos destinos e agora as pessoas vão viajar e desbravar lugares
próximos no seu próprio estado, no seu próprio país.
Mas eu acredito que as atividades do turismo
foram mais valorizadas, foi mostrado com a pandemia, quando ficaram fechados
muitos destinos turísticos e muitas cidades nos países sofreram fortemente o
impacto da falta de turismo. Eu acredito que com isso vai ser mais valorizado
como potencial econômico e também como atividade a se exercer no mundo.

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